Histórias Vocacionais

 
 

A vocação de João Batista, o precursor

João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém.                 

Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita de Israel, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia  neste artigo, João teria nascido no ano 7 a. C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para  2 a. C.;

Como era prática ritual entre os   judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimônia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.

Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.

João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.

É perspectiva comum que a principal influência na vida de João terá sido o registros que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos antepassados do profeta Elias. Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas acções de João.

O Discurso principal de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto tornou-o amado por uns e desprezado por outros.

Importante notar que João não introduziu o baptismo no conceito judaico, este já era uma cerimónia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimónia à conversão dos gentios, causando assim muita polémica.

Numa pequena aldeia de nome “Adão” João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Ituréia e Traconites (irmão de Herodes Antipas I). Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde. (Cf. Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista#Hist.C3.B3ria_e_biografia, acessado em 23 de junho de 2014 , as 14:30 min).

 

A VOCAÇÃO DE MARIA

A Vocação de Maria
O Sim de Maria nos encoraja a dizer Sim a Deus.

 

Estamos no mês de maio, mês mariano, dedicado a muitos. A Virgem Maria, as Mães, as noivas  e etc.

Sendo assim, nada mais justo do que falamos na vocação de Maria Santissima.

 

É surpreendente o modo de agir de Deus! Vale-se de pessoas simples para realizar seus misteriosos planos. Todo o povo de Deus esperava pela vinda do Messias.E qual a mulher que não gostaria de ser sua mãe? A escolhida foi uma jovem desconhecida, de uma cidade e região sem importância: é Maria de Nazaré na região da Galiléia. Ela será a mãe do Salvador, do Libertador, a mãe do filho de Deus.

A Bíblia não fala muito sobre Maria, mas nos diz tudo o que devemos saber. É uma virgem de Nazaré. Solicitada por Deus, ela se dispôs inteiramente: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo tua palavra!”. Ela deu o seu Sim. Sem conhecer todo o caminho de devia percorrer, sabia entretanto que Deus merece toda confiança. E entregou-se em suas mãos. E foi fiel até o fim.

Em Nazaré foi um Sim alegre; aos pés da cruz, um Sim na dor. Mas um Sim inteiramente fiel, dado com o amor mais generoso. Ela permanece firme na incompreensão, na perseguição, na incerteza, na dor.

Maria esteve presente nas Bodas de Caná, solícita e atenta, dando ocasião ao primeiro milagre de Jesus, e convidando-nos a fazer tudo o que ele nos disser. Esteve presente na vida pública de Jesus, deixando-se evangelizar por seu ministério. Esteve com os apóstolos no cenáculo, orando na espera do pentecostes. E continua presente até hoje na vida dos cristãos que a aceitam.

São Francisco alimentou uma devoção muito filial a Maria, que alimentou com seu leite materno o filho de Deus e “nos deu como irmão o Senhor da misericórdia”. Via, espelhada em cada pobre, a figura de Jesus e de Maria, sua pobre Mãe (2Cel 85).

Dessa forma, nada mais apropiado terminar essa reflexão com as próprias palavras de Maria.

- Minha alma engrandece ao Deus libertador, se alegra meu espírito em Deus meu Salvador. Pois ele se lembrou, do seu povo oprimido, e fez da sua serva a mãe dos esquecidos.

Imenso é seu amor, sem fim sua bondade, pra todos que na terra lhe seguem na humildade. Bem forte é nosso Deus, levanta o seu braço, espalha os soberbos, destrói todos os males.

Derruba os poderosos, dos seus trono erguidos, com sangue e suor do seu povo oprimido. E farta os famintos, levanta os humilhados, arrasa os opressores, os riscos e os malvados.

Preteja o seu povo, como todo o carinho, fiel é seu amor, em todo o caminho. Assim é o Deus vivo que marcha na história, bem junto do seu povo em busca da vitória.

Louvemos nosso Pai, Deus da libertação, que acaba com a injustiça, miséria e opressão. Louvemos nos irmãos, que lutam com valia, fermentando a história, pra ver o grande dia!

Cf. Site: https://www.procasp.org.br/subsidios-vocacionais/curso-vocacional/14-animacao-vocacional/subsidios-vocacionais/curso-vocacional/16-5-a-vocacao-de-maria

 

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 Sou  Fr. Antonio Cícero Ferreira, juniorista  do Terceiro ano de Teologia.

 Natural de Guaraciaba do Norte CE. Sou o segundo filho de uma familia de seis filhos. Meus pais são católicos. Meus avôs maternos eram bastantes católicos. Querendo ou não, eram de uma fé  profunda, embora fossem de tradição, de geração a geração, tipico do interior, em que muitas vezes a presença da Igreja era minima. Desde muito cedo, senti o desejo de me tornar padre, porém, não tinha noção, do ser padre, entre padre diocesano ou religioso. Ao longo do tempo esse desejo, que aqui se traduz por sonho, foi ficando mais forte. Com efeito, vem a fase juvenil e isso mexe muito com o ser da pessoa, mas ao mesmo tempo, surgem novas possibilidades. Mas chega um dia, que você precisa dar uma resposta, não para o mundo, mas para própria pessoa. Minha formação foi tipicamente, cristã, como já mencionei anteriormente. Sempre gostei de me envolver nas coisas religiosas, naquilo que compete a fé cristã, festejo, compendido, como os sacramentos. Mas chega um ceerto instante que a inquitação toma conta da gente, é preciso sair do nosso próprio comodismo. Não somos uma ilha, vivemos em comunidade, em sociedade. Precisava também contribuir com a comunidade local, para que aquele sonho de outrora, ganhasse sentido. Foi quando fui catequista, monitor de Crisma, colaborei no associação comunitária e conselho comunitario, e ainda, trabalhei com o dizimo, dentre outras atividades.

Minha paróquia é administrada pelo Frades Agostinianos Recoletas, onde eles contam também com uma casa de formação. Um certo dia, um deles me convidou para fazer uma experiencia vocacional, de imediato falei que não queria. Contudo, depois daquele dia, o sonho  que parecia adormecido, voltou mais fortemente. foi quando apareceu em 2001, os Missionaris Redentorista, em minha paroquia, por ocasião das Santas missões, então tudo mudou. Existia algo diferente neles. Eram missionários que se envolviam com a realidade do povo. Só sei que tinham algo diferente neles, que não saberia explicar exatamente o que  seria. Não que os agostinianos não fossem capazem de exercer suas tarefas, para isso eles estavam naquela paroquia, Guaraciaba. Em 2002 escrevi para Promoção Vocacional Redentorista de Fortaleza, onde fui muito bem acolhido e fez quase 3 anos de vocacionado. Nesse periodo, fiz uma experiência  muito interessante no sul do Piauí, onde reside um padre Redentorista. Trabalhei também  nas missões Redentorista. Em 2005 ingressei na casa de formação Redentorista, onde fiz um ano de aspirantado, na comunidade Padre Antonino em Garanhuns, onde havia entre Fortaleza e Recife uma parceira na formação. De 2006  a 2009 morei em Recife como Postulante. Em 2010 foi para Campina Grande -Pb, onde fiz o noviciado. Já desde 2011 moro em Caucaia - Ce, região metropolitana de Fortaleza, onde sou juniorista. Colabora também  na Pastoral do Povo de Rua, em Fortaleza, e, ajudo também na Pastoral Vocacional Redentorista.

 

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Sou Ir. Francisco Rodrigues da Conceição, CSsR. Sou natural de Araioses/MA, mas boa parte de minha vida se deu em PArnaiba, onde minha familia passou a residir naquela cidade, onde até hoje permanece lá.

Aqui pretendo destacar um pouco da minha história vocacional, por ocasião do mês vocacional. Destaco Três  fatos importantes que  me motivaram a entrar na Congregação do Santíssimo Redentor, primeiro, a minha tia Delzira, uma mulher muito religiosa e devota de Nossa Senhora, participava sempre do novenario do Sagrado Coração, na Igreja de São José em Parnaiba, e ela me levava todos os dias em que ela ia.

O segundo foi a minha primeira comunhão e a crisma, nas quais me fortaleceram  na fé e no compromisso de seguir Jesus e seu projeto, anunciando seu Reino de Deus. Foi onde pude conhecer e aprofundar mais o Evangelho e os ensinamentos de Jesus. O terceiro, as Santas Missões  Redentorista  que aconteceu em Parnaiba em 2006. O modo como os redentoristas tratam o povo de  Deus me chamou muito a atenção. lembro que um dos missionarios por nome de Rafael (missionário Leigo Redentorista), me perguntou se eu não queria ser Redentorista, no momento nem respondi que sim e nem que não. Ali foi-me entregue alguns planfletos  vocacionais Redentoristas. Algo que me chamou muito atenção, foi  que nos planfetos falava do ser Irmão Redentorista. Fiquei me deixou então animado com essa possibilidade e ao terminar a missão naquela ocasião, já em setembro daqule mesmo ano escrevi para os Redentoristas e logo me responderam. No ano seguinte comecei a participar dos encontros vocacionais. Um fato interessante foi que não conhecia ninguém e nunca tinha viajado para outro estado da federação, mas minha mãe mme deu muita força e com coragem consegui para esse encontro, no qual se realizou em Fortaleza-CE.

Assim, agradeço a Deus e as pessoas que me ajudaram, confiando em minha vocação e aqui quero concluir com essa frase do meu icone vocacional, "Ao nos dirigir-nos a Deus, podemos ter esta confiança quando pedimos alguma coisa conforme o seu projeto, Ele nos ouve" (cf 1 jo 4, 14). 

 

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São Geraldo Majela

Geraldo nasceu em 1726 em Muro, pequena cidade do sul da Itália. Sua mãe, Benedetta, foi uma bênção para ele, pois ensinou-lhe o imenso amor de Deus que não conhece limites. Ele era feliz por estar perto de Deus.

Geraldo tinha quatorze anos quando seu pai morreu e ele ficou sendo o arrimo da família. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade e era maltratado e agredido pelo mestre. Passados quatro anos de aprendizado, quando ele poderia montar sua própria alfaiataria, disse que ia trabalhar como empregado do bispo de Lacedônia. Seus amigos lhe aconselharam a não assumir o trabalho. No entanto, os ímpetos de ira e as constantes repreensões que impediram os outros empregados de permanecer mais que poucas semanas nada eram para Geraldo. Foi capaz de exercer todos os encargos e trabalhou três anos para o bispo até a morte deste. Quando acreditava que estava fazendo a vontade de Deus, Geraldo aceitava qualquer coisa. Se batiam nele na alfaiataria ou se o bispo não lhe dava valor, pouco importava; via o sofrimento como parte do seu seguimento de Cristo. "Sua Senhoria gostava de mim" - dizia. E já então, Geraldo costumava passar horas diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento, o sinal do seu Senhor crucificado e ressuscitado.

Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria. Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro. Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para Missas em sufrágio das almas do purgatório. Geraldo não passou por uma conversão repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de Deus. Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais severas e procurava explicitamente a humilhação, fazendo-se passar por louco e sentindo-se feliz quando riam dele nas ruas.

Quis servir plenamente a Deus e pediu admissão no convento dos Capuchinhos, não sendo porém aceito. Aos 21 anos tentou a vida de eremita. Tal era a sua vontade de ser semelhante a Cristo, que aceitou imediatamente a chance de representar o papel principal num Drama da Paixão, um quadro vivo apresentado na catedral de Muro.

Com os Redentoristas

Em 1749, os Redentoristas estiveram em Muro. Eram quinze missionários e tomaram de assalto as três paróquias da pequena cidade. Geraldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a sua vida. Pediu para ingressar no grupo missionário, mas o Pe. Cafaro, o Superior, recusou-o por motivo de saúde. Tanto importunou os padres, que, ao deixarem a cidade, o Pe. Cafaro sugeriu à sua família que o trancasse no seu quarto.

Usando um estratagema que desde então haveria de encontrar imitadores entre os jovens, Geraldo amarrou os lençóis da cama e, descendo pela janela, seguiu o grupo dos missionários. Fez uma dura caminhada de dezenove quilômetros para chegar até eles. "Aceitem-me, me dêem uma chance, depois me mandem embora se eu não for bom," dizia Geraldo. Diante de tamanha persistência, Pe. Cafaro não pôde senão consentir. Mandou Geraldo para a comunidade redentorista de Deliceto com uma carta em que dizia: "Estou mandando um outro irmão, que será inútil quanto ao trabalho."

Geraldo sentiu-se absolutamente e totalmente satisfeito com o modo de vida que Santo Afonso, fundador dos Redentoristas, traçou para os seus religiosos. Ficava radiante ao constatar como era central o amor a Jesus sacramentado e como era essencial o amor a Maria, Mãe de Jesus.

Professou os primeiros votos na data de 16 de julho de 1752, que, conforme ele ficou sabendo com alegria, era a festa do Santíssimo Redentor e também o dia de Nossa Senhora do Carmo. Desde esse dia, com exceção de algumas visitas a Nápoles e do tempo passado em Caposele onde morreu, a maior parte da vida de Geraldo foi vivida na comunidade redentorista de Iliceto.

O rotulo de "inútil" não duraria muito. Geraldo era um excelente trabalhador e nos anos seguintes foi por várias vezes jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro, carpinteiro e encarregado das obras da nova casa de Caposele. Aprendia rápido: visitando a oficina de um escultor, logo começou a fazer crucifixos. Era uma jóia na comunidade. Tinha apenas uma ambição: fazer em tudo a vontade de Deus.

Em 1754 o seu diretor espiritual pediu-lhe que escrevesse qual era o seu maior desejo. Ele escreveu: "amar muito a Deus; estar sempre unido com Deus; fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus; sofrer muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus."

A Grande Provação

A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa.

Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo. Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a Santo Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas viagens missionárias.

Geraldo foi chamado por Santo Afonso para responder a acusação. Mas em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, Santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foi-lhe proibido todo contato com os de fora.

Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia consagrada das mãos do padre no altar.

Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma carta a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava.

O Taumaturgo

De poucos santos se recordam tantos fatos prodigiosos como de São Geraldo. Seus processos de beatificação e de canonização revelam que seus milagres eram os mais variados e numerosos.

Com freqüência entrava em êxtase enquanto meditava sobre Deus e sua santa vontade, e nessas horas podia-se ver seu corpo erguer-se alguns palmos do chão. Há testemunhos autênticos de que em mais de uma ocasião foi-lhe concedido o insólito milagre de ser visto e de conversar em dois lugares ao mesmo tempo.

A maior parte dos seus milagres foram feitos para o benefício de outros. Fatos extraordinários como os que enumeramos a seguir começam a parecer lugares comuns quando se lê a sua biografia. Ele devolveu a vida a um garoto que tinha caído de um alto rochedo; abençoou a magra provisão de trigo pertencente a uma família e ela durou até a colheita seguinte; várias vezes multiplicou o pão que estava distribuindo aos pobres. Certo dia andou sobre as águas para levar um barco de pescadores entre as ondas tempestuosas até a segurança da praia. Muitas vezes Geraldo contou às pessoas pecados secretos de suas almas que tinham vergonha de confessar e levou-as a penitência e ao perdão.

O seu milagroso apostolado em favor das mães também começou durante a vida. Um dia, ao sair da casa de amigos, a família Pirofalo, uma das moças o chamou dizendo que tinha esquecido o lenço. Num momento de intuição profética, disse Geraldo: "Guarda-o, pois te será útil um dia." O lenço foi guardado como uma preciosa lembrança de Geraldo. Anos mais tarde aquela moça estava em perigo de morte em trabalhos de parto. Lembrou-se das palavras de Geraldo e pediu o lenço. Quase imediatamente o perigo passou e ela deu à luz uma criança sadia. Em outra ocasião pediram as orações de Geraldo para uma mulher grávida que corria perigo junto com o filho. Tanto ela como a criança saíram ilesas do perigo.

Cf: site:https://www.cssr.com/portugues/saintsblessed/stmajella.shtml

 

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Experiência Vocacional

A Congregação do Santíssimo Redentor  C.Ss.R conhecida popularmente como os Missionários Redentoristas, foi fundada por Santo Afonso Maria de Ligório em 09 de novembro de 1732 em Nápoles,Itália.

Hoje a presença Redentorista está presente em 76 países espalhados por todo o mundo, anunciando a Copiosa Redenção aos mais pobres no qual é nossa opção de vida. No Brasil estamos presentes em todas as regiões: norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste.

Em Fortaleza chegava os primeiros Redentoristas irlandeses em 1962 formando assim a unidade que corresponde ao Ceará, Piauí e Maranhão.

Eu, Francisco Valdo Brandão nasci aos 22 de setembro de 1986. Minha formação familiar foi na comunidade sítio Flores Alcântaras Ceará. De 14 do casal Benedito Ferreira Brandão e Rita de Cássia Brandão eu sou o 11º filho. Fui batizado no dia 09 de novembro de 1986 no Sitio Boqueirão Alcântaras Ceará. Fiz a Primeira Eucaristia em 1996 e minha crisma no ano de 2000. Na capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro na cidade de Alcântaras- Ceará.

Conheci os Missionários Redentoristas pela TV Aparecida no qual são responsáveis pelo Santuário Nacional de Aparecida em São Paulo. Em Janeiro de 2008 ao assistir o programa Bem vindo Romeiro apresentado pelo Pe. Evaldo CSsR no qual ele fazia a chamada vocacional  com a seguinte frase: “Jovem! Venha ser um Missionário Redentorista como Padre ou Irmão”.

No mesmo ano enviei minha carta para Aparecida, logo em segui da fui correspondido no qual falavam da alegria de mais um jovem se encartar pela vida missionária, Mas, me enviaram para os redentoristas de Fortaleza que ficavam mais próximo de minha casa. Inicie meu processo vocacional, portanto 2008 participando em Teresina-PI do primeiro encontro vocacional. Encantei-me pelo modo simples de falar, vestir e anunciarem o Evangelho, ao modo como os promotores vocacionais se apresentavam. Dando continuidade a todos os encontros fui convidado a entrar na casa de formação redentorista.

Em 2009, no dia 02 de fevereiro foi aceito para fazer parte do aspirantado durante um ano na cidade de Fortaleza-ce. No ano seguinte foi morar na cidade do Recife-PE, onde cursei o 1º ano de Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia (INSAF) e dei continuidade à Filosofia em Fortaleza no ano de 2011. No ano de 2012 fiz a experiência do Noviciado na cidade de Campina Grande-PB, onde vivenciei com muita dedicação este tempo forte de Espiritualidade, Oração, Vida comunitária e trabalhos pastorais Redentorista. Sendo admitido pelo Governo Vice-Provincial fiz minha 1ª Profissão, os Votos Simples na congregação do Santíssimo Redentor. Atualmente estou cursando Teologia pela faculdade Católica de Fortaleza. Continuo minha formação na etapa do Juniorato em Fortaleza.

 

 

Frater Francisco Valdo Brandão, C.Ss.R